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Bastante comum, o câncer de pele é considerado um dos tipos mais frequentes na população mundial.  

Se detectado precocemente, as chances de cura são altas e, o tratamento, menos invasivo. Por isso, é fundamental ficar atento a qualquer mancha ou lesão na pele e procurar um dermatologista ou oncologista se perceber alguma alteração.  

A prevenção também é importante: evitar a exposição excessiva ao sol protege a pele dos efeitos da radiação ultravioleta e reduz o risco de surgir um câncer de pele.  

A seguir, veja detalhes sobre os tipos de câncer de pele, como é feito o diagnóstico e formas de tratamento.  

 
O que é câncer de pele?  

O câncer de pele ocorre quando há um crescimento anormal e descontrolado das células. Dessa forma, elas vão se multiplicando até formarem um tumor maligno.  

Segundo dados do INCA, é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos. Porém, quando detectado precocemente, as chances de cura são altas. 

 
Quais são os tipos de câncer de pele?  

Existem três principais tipos de câncer de pele. São eles:  
 

  • Carcinoma basocelular: surge nas células basais, que estão localizadas na camada mais profunda da pele. Apesar de ser o mais comum, apresenta baixa letalidade.  
     

Na maioria das vezes, atinge locais do corpo mais expostos ao sol. Surge na pele uma lesão semelhante a uma pápula vermelha, que pode sangrar;  
 

  • Carcinoma espinocelular (ou de células escamosas): ocorre na camada mais externa da epiderme e é caracterizado pelo surgimento de uma ferida que não cicatriza ou de uma verruga. É considerado mais agressivo que o basocelular.  

 

  • Melanoma: é um câncer maligno e afeta as células responsáveis pela pigmentação da pele. Pode aparecer nos olhos, mucosas e sistema nervoso central. Surgem pintas, manchas ou nódulos suspeitos. Também provoca coceiras e sangramentos.  

É considerado o tipo mais grave: há o risco de se espalhar para outros órgãos e apresenta alta taxa de mortalidade nas fases mais avançadas.  

 
O que pode causar câncer de pele?  

A principal causa do câncer da pele é a exposição excessiva ao sol. É mais frequente em indivíduos com mais de 50 anos, pois a exposição solar é cumulativa. 

Além disso, alguns fatores de risco podem contribuir com o surgimento do câncer de pele.  

É o caso de pessoas de pele clara, com múltiplas pintas com características irregulares e com histórico familiar da doença, principalmente de melanoma. 

 
Quais são os sintomas do câncer de pele?  

O principal sintoma é o surgimento de uma lesão suspeita (mancha ou pinta) que apresenta alteração no formato ou tamanho e não desaparece em quatro semanas. 
 

Em linhas gerais, as pintas e manchas castanhas ou escuras, elevadas, irregulares e que aumentam rapidamente de tamanho podem indicar um câncer de pele e merecem atenção.  
 

Manchas do câncer de pele: quando uma pinta é preocupante?  

A mancha ou pinta pode ser perigosa se for assimétrica, com bordas irregulares, com pigmentação escura, maior do que 5 mm e apresentar qualquer alteração de tamanho, cor e forma.  

É importante também notar se surge alguma lesão no local que não cicatriza ou sangra com frequência.  

Além disso, vermelhidão, irritação e inflamação perto de manchas e pintas devem ser avaliadas por um especialista. 
 

Como é feito o diagnóstico?  

Geralmente, o diagnóstico é realizado por um dermatologista após análise da pinta ou mancha na pele.  

Os especialistas usam uma metodologia de avaliação baseada nas letras do alfabeto e conhecida como Regra do ABCDE. Portanto, avalia-se a assimetria, as bordas irregulares, a cor, o diâmetro e a evolução da pinta.  

O dermatologista pode usar um aparelho chamado de dermatoscopia, que é um tipo de lente de aumento para checar a pinta.  

O diagnóstico definitivo ocorre após a biópsia, ou seja, retira-se a lesão para análise laboratorial por um patologista para confirmar ou descartar o diagnóstico de câncer de pele.  

 

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Como é o tratamento para câncer de pele?  

O tratamento varia de acordo com o tipo de câncer de pele e também conforme a sua extensão, agressividade e localização do tumor. 

Muitas vezes, o tratamento é cirúrgico e consiste na retirada da lesão. Há ainda diversas técnicas como curetagem, criocirurgia (congelamento da lesão), cirurgia a laser e terapia fotodinâmica.  

Também podem ser indicados tratamentos como radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo de cada caso.  

Vale destacar que, na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença em fases iniciais. 

 

Dezembro laranja: mês de prevenção do câncer de pele   

Para prevenir e divulgar informações sobre o câncer de pele, foi criada a campanha Dezembro Laranja. 

O mês de dezembro foi escolhido por ser o início do verão, momento em que as altas temperaturas favorecem o aumento da exposição solar, principal fator de risco para a doença.  

Desenvolvida pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), a Campanha visa realizar diversas ações para aumentar a conscientização sobre os riscos do câncer de pele, informar as formas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce.

 

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